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ANÁLISE E PERCEPÇÃO DO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE ROUPAS PROFISSIONAIS EM INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS. 2006

Autor: Maria Aparecida Resende Marque

Orientador: Karla Maria Damiano Teixeira

Tipo: Mestrado

Instituição: UFV - Universidade Federal De Viçosa

Resumo: O presente trabalho objetivou analisar comparativamente o processo de higienização das roupas profissionais dos manipuladores das indústrias alimentícias em dois tipos de lavanderias, própria e terceirizada, bem como verificar a percepção dos gerentes administrativos e dos manipuladores de alimentos destas indústrias quanto aos resultados dos serviços prestados. Estudos apontam que o processo de higienização pode ser mais eficaz quando realizado em lavanderias terceirizadas, embora a durabilidade das peças seja maior quando processadas em lavanderias próprias. O presente estudo foi realizado em duas indústrias alimentícias, uma situada em um município da Zona da Mata MG e que utiliza lavanderia própria para higienização das vestimentas profissionais e a outra, situada na Região Metropolitana de Belo Horizonte e que terceiriza esse tipo de serviço. Os dados foram coletados utilizando-se de observações diretas e entrevistas fundamentadas em um roteiro estruturado. A análise da composição têxtil das roupas profissionais foi feita mediante testes laboratoriais, sendo realizado, ainda, análise descritiva e comparativa dos resultados destes testes. Os principais resultados indicaram que a satisfação com a higienização de roupas depende do procedimento adotado, considerando o ambiente físico da lavanderia, o fluxo operacional das atividades desenvolvidas e os sistemas de trabalho implementados pela mesma. Assim, um processo melhor estruturado irá garantir roupas profissionais isentas de sujidades aparentes e em melhor estado de conservação, o que, conseqüentemente, contribui para a satisfação do usuário. Na indústria com serviço de higienização próprio, a percepção dos gerentes e dos manipuladores quanto ao resultado final da higienização de suas roupas não se revelou satisfatória, devido ao fato das roupas apresentarem aparência e estado de conservação precários. Por outro lado, a percepção dos gerentes e dos manipuladores da indústria que terceiriza este serviço de higienização, apresentou mais positiva, pois consideram que as roupas são devidamente higienizadas, a julgar pelos aspectos de aparência, limpeza, cheiro e manutenção. Portanto, a opção pelo serviço de higienização terceirizado foi considerada a mais adequada, pelo fato desta lavanderia observada apresentar uma estrutura física condizente com o serviço realizado; presença de profissionais capacitados na gestão do serviço; processo de lavagem mais eficiente, resultando em roupas sem manchas, sem cheiros, personalizadas, sempre reparadas e, conseqüentemente, com melhor aparência, o que pode repercutir na qualidade dos produtos alimentícios oferecidos aos consumidores. Porém, por se tratar de estudo de caso, os resultados obtidos no presente trabalho, não podem ser generalizados.

URL: http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=518

 

APRENDIZAGEM INDIVIDUAL E COLETIVA EM ORGANIZAÇÕES DE PEQUENO PORTE: UM ESTUDO EM DUAS LOJAS DE ACESSÓRIOS FEMININOS. 2011

Autor: Elza Hirota

Orientador: Arilda Schmidt Godoy

Tipo: Dissertação

Instituição: Universidade Presbiteriana Mackenzie

Resumo: Esta pesquisa investigou a aprendizagem organizacional, a partir da seguinte questão orientadora: como se dá o processo de aprendizagem individual e coletivo em organizações de pequeno porte? O objetivo geral foi compreender o processo de aprendizagem em organizações de pequeno porte, considerando o nível individual, o nível coletivo e os mecanismos formais e informais. Para o alcance do objetivo geral, foram definidos dois objetivos específicos. Primeiro objetivo específico: identificação e descrição de como as proprietárias de duas lojas de rede varejista de acessórios femininos e suas funcionárias aprenderam a trabalhar nesse ramo, considerando tanto os processos formais, quanto os processos informais de aprendizagem. Segundo objetivo específico: análise e comparação dos processos de aprendizagem formais e/ou informais entre as proprietárias, entre as gerentes e entre os níveis funcionais das duas organizações, para avaliar se havia diferenças de aprendizagem considerando a localização das lojas (na rua e no shopping). As teorias e conceitos que embasaram a pesquisa foram: a aprendizagem experiencial, a teoria da aprendizagem social e também a aprendizagem formal e informal. A pesquisa, de caráter exploratório, adotou uma perspectiva qualitativa e desenvolveu-se segundo as premissas do “estudo qualitativo básico ou genérico”. Esta opção justifica-se pela ênfase em descobrir e interpretar os significados atribuídos a vida e experiências pelos próprios participantes. A estratégia fundamental de coleta de dados se deu por meio da realização de entrevistas, nos locais de trabalho. A análise gerou a criação de códigos analíticos organizados hierarquicamente, para facilitar a interpretação e extração de significados. Como principais resultados, a pesquisa revelou que as entrevistadas aprenderam por diferentes formas de aprendizagem informal: troca de experiências, aprendizagem autodirigida e interações externas no cotidiano de trabalho. Também foi possível afirmar que a aprendizagem se dá muito mais no nível individual do que no coletivo, fato este relacionado às próprias características dos ambientes organizacionais investigados que têm a gerência como papel essencial. É a gerência quem comanda, orienta, acompanha o dia a dia das funcionárias, serve de “modelo” a ser seguido e responde pelo faturamento da loja. Não se observaram diferenças significativas nas formas de aprendizagem entre as proprietárias, entre as gerentes e entre os outros níveis funcionais. Quanto à localização das lojas, houve consenso de que não existem diferenças de aprendizagem entre a loja da rua e a loja do shopping; observou-se, ainda, a ideia de que a aprendizagem para se trabalhar em vendas no varejo é comum para qualquer tipo de organização, diferindo apenas a relação com o produto comercializado.

URL: http://tede.Universidade Presbiteriana Mackenzie.com.br/tde_busca/processaPesquisa.php?listaDetalhes%5B%5D=

1125& processar=Processar

 

APRENDIZAGEM INDIVIDUAL E COLETIVA EM ORGANIZAÇÕES DE PEQUENO PORTE: UM ESTUDO EM DUAS LOJAS DE ACESSÓRIOS FEMININOS. 2011

Autor: Elza Hirota

Orientador: Arilda Schmidt Godoy

Tipo: Dissertação

Instituição: Universidade Presbiteriana Mackenzie

Resumo: Esta pesquisa investigou a aprendizagem organizacional, a partir da seguinte questão orientadora: como se dá o processo de aprendizagem individual e coletivo em organizações de pequeno porte? O objetivo geral foi compreender o processo de aprendizagem em organizações de pequeno porte, considerando o nível individual, o nível coletivo e os mecanismos formais e informais. Para o alcance do objetivo geral, foram definidos dois objetivos específicos. Primeiro objetivo específico: identificação e descrição de como as proprietárias de duas lojas de rede varejista de acessórios femininos e suas funcionárias aprenderam a trabalhar nesse ramo, considerando tanto os processos formais, quanto os processos informais de aprendizagem. Segundo objetivo específico: análise e comparação dos processos de aprendizagem formais e/ou informais entre as proprietárias, entre as gerentes e entre os níveis funcionais das duas organizações, para avaliar se havia diferenças de aprendizagem considerando a localização das lojas (na rua e no shopping). As teorias e conceitos que embasaram a pesquisa foram: a aprendizagem experiencial, a teoria da aprendizagem social e também a aprendizagem formal e informal. A pesquisa, de caráter exploratório, adotou uma perspectiva qualitativa e desenvolveu-se segundo as premissas do “estudo qualitativo básico ou genérico”. Esta opção justifica-se pela ênfase em descobrir e interpretar os significados atribuídos a vida e experiências pelos próprios participantes. A estratégia fundamental de coleta de dados se deu por meio da realização de entrevistas, nos locais de trabalho. A análise gerou a criação de códigos analíticos organizados hierarquicamente, para facilitar a interpretação e extração de significados. Como principais resultados, a pesquisa revelou que as entrevistadas aprenderam por diferentes formas de aprendizagem informal: troca de experiências, aprendizagem autodirigida e interações externas no cotidiano de trabalho. Também foi possível afirmar que a aprendizagem se dá muito mais no nível individual do que no coletivo, fato este relacionado às próprias características dos ambientes organizacionais investigados que têm a gerência como papel essencial. É a gerência quem comanda, orienta, acompanha o dia a dia das funcionárias, serve de “modelo” a ser seguido e responde pelo faturamento da loja. Não se observaram diferenças significativas nas formas de aprendizagem entre as proprietárias, entre as gerentes e entre os outros níveis funcionais. Quanto à localização das lojas, houve consenso de que não existem diferenças de aprendizagem entre a loja da rua e a loja do shopping; observou-se, ainda, a ideia de que a aprendizagem para se trabalhar em vendas no varejo é comum para qualquer tipo de organização, diferindo apenas a relação com o produto comercializado.

URL: http://tede.mackenzie.com.br/tde_busca/processaPesquisa.php?listaDetalhes%5B%5D=1125&processar=Processar

 

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO:  O CASO DE COSTUREIRAS PORTADORAS DE LOMBALGIAS. 2006

Autor: Rejane Rossi Prado

Orientador: João Eduardo Guarnetti dos Santos

Tipo: Mestrado

Instituição: UNESP - Universidade Estadual Paulista

Resumo: Em função da restrição da mobilidade, as operações de costura podem facilmente provocar problemas de dores na coluna ou dores musculares, sendo que, em virtude do longo período em que se permanece na posição sentada, pode ocorrer uma tensão na parte mais baixa das costas. Tem-se que a lombalgia é uma patologia freqüente na sociedade atual, representando 70% a 80% de afastamentos do trabalho em países industrializados. Entre os fatores de risco para este acometimento estão as posturas fixas, movimentos freqüentes de rotação e flexão de tronco, e esforço físico excessivo. Este trabalho estuda o caso de costureiras que exercem suas atividades na posição sentada, tendo por principal objetivo verificar a qualidade de vida de costureiras que trabalham na indústria da confecção do vestuário, e, por objetivos específicos: avaliar a real severidade e o nível de incapacidade física causada pela lombalgia; e, identificar o impacto causado pela lombalgia na qualidade vida desta população. Concluiu-se que, em relação à qualidade de vida das costureiras participantes, a lombalgia causa maior impacto nos parâmetros capacidade funcional, aspectos sociais, estado geral de saúde e dor e um menor impacto, porém significativo, nos parâmetros aspectos emocionais, saúde mental e vitalidade. O parâmetro aspectos físicos não apresentou impacto significativo na qualidade de vida das costureiras. Verificou-se que o impacto da lombalgia na qualidade de vida de costureiras com a referida patologia, quando correlacionados com o parâmetro dor demonstraram maior correlação com os parâmetros aspectos gerais de saúde, vitalidade e aspectos sociais.

URL: http://www.faac.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/Design/Dissertacoes/rejane.pdf

CAPACIDADE DE CARGA, SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS E CLASSIFICAÇÕES POSTURAIS NA ATIVIDADE DE COSTUREIRAS. 

Autor: ELISANDRA MONTES  PIZYBLSKI

Orientador: Antonio Augusto de Paula Xavier

Tipo: Mestrado

Instituição: UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná    

Resumo: O objetivo deste estudo foi encontrar correlação entre as posturas adotadas e os respectivos riscos posturais, a dor e/ou sintomas musculoesqueléticos e a capacidade de carga em costureiras de indústrias de confecção de vestuário da cidade de Ponta Grossa, Paraná. A amostra foi composta por costureiras do gênero feminino. O problema que se avista para a presente pesquisa centra-se: De que maneira, as posturas e a força de preensão manual aplicadas e utilizadas no trabalho, afetam a sintomatologia da dor e os sintomas musculoesqueléticos, em trabalhadoras de indústrias de confecção? O referencial teórico pautou-se em: indústria têxtil, características da indústria de confecção de vestuário, ergonomia, postura, efeitos causados ao trabalhador na postura sentada, coluna vertebral e a postura sentada, avaliação ergonômica, métodos de avaliação de análise postural, avaliação dos sintomas musculoesqueléticos e sua localização e avaliação da capacidade de carga. Quanto à abordagem metodológica, a pesquisa classifica-se como quali-quantitativa, descritiva e de levantamento. A pesquisa foi desenvolvida em cinco empresas do ramo de confecção do vestuário, totalizando 57 costureiras. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram questionários, entrevistas, o método REBA (Rapid Entire Body Assessment) para avaliação das posturas, o Diagrama de Corlett e Manenica para a localização da dor nos segmentos corporais e intensidade e dinamômetro para medir a força de preensão manual. A pontuação média no método REBA da amostra foi de 4,75 (± 0,46). A maioria das costureiras (80,70%) respondeu que possui dor em algum segmento corporal, ou em membros superiores ou inferiores, e apenas 19,30% da amostra disse não sentir desconforto. Os segmentos corporais que as costureiras da amostra não apresentaram dor foram: a bacia, o braço esquerdo, o antebraço direito e o punho direito. Com relação aos membros superiores, o que apresentou maior relato de dor foi a região lombar, com 40,35%. A segunda região de maior dor é a cervical, com 36,84%, seguido da região da costa média com 24,56%. A quarta região foi o pescoço, com 22,80% e a quinta foi a costa superior, com 17,54%. Com relação aos membros inferiores, a maior queixa de dores foi nas pernas, com 56,14%, contra apenas 5,26% nas coxas. A média da capacidade de carga das costureiras, medida através da força de preensão manual foi de 24,7 quilos (± 5,81). Os resultados das correlações entre as três variáveis: postura, dor e capacidade de carga apresentaram correlação fraca ou ausente, pois a correlação entre postura e dor foi ausente, e as correlações entre postura e dor e entre dor e capacidade de carga foram de r: 0.017. Acompanhando o trabalho das costureiras, foi possível identificar que as principais posturas adotadas ao longo da jornada laboral podem contribuir para o desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas.

URL: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2394

 

COMPETÊNCIAS DOS GESTORES DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS VAREJISTAS DE MODA EM FORTALEZA – CEARÁ, AS. 2007

Autor: Ricardo Cesar De Oliveira Borges

Orientador: Samuel Façanha Câmara

Tipo: Mestrado

Instituição: UFC - Universidade Estadual Do Ceará

Resumo: Entende-se por Competência o conjunto de conhecimentos; habilidades e atitudes interdependentes e necessárias à consecução de determinado propósito. Com o objetivo de identificar as competências dos gestores de micro e pequenas empresas varejistas de moda em Fortaleza; esse estudo foi precedido de um levantamento bibliográfico exploratório e estudo de campo através de survey; quanto aos meios. Quanto aos fins; foi realizado em estudo quali-quantitativo e descritivo. Para efeito do tratamento de dados; utilizou-se a análise fatorial pelo programa SPSS. Metodologicamente; 106 gestores de micro e pequenos negócios na avenida Monsenhor Tabosa; Capital do Ceará; foram questionados sobre suas competências individuais e gerenciais nos meses de maio e junho do corrente. Os resultados da pesquisa; quanto à caracterização do gestor; indicam que os negócios são gerenciados por uma mulher; acima de 30 (trinta) anos; que possui mais de cinco anos de experiência no mercado e ocupa o cargo de proprietária; principal acionista ou diretora geral. Quanto à caracterização da empresa; os resultados apontaram para negócios com o porte de microempresa; com até nove funcionários e lojas de fábrica e de um único ponto comercial (individual). Consoante à caracterização das competências; seis grupos de categorias agruparam 27 competências distribuídas igualmente em conhecimentos; habilidade e atitudes. As seis categorias foram Competências de Relacionamento Interno e Externo; Competências em Gestão Empresarial; Competências no Conhecimento de Negócios; Competências em Educação e Inovação; Competências em Inteligência Empresarial e Competências em Produtos. A partir desse estudo; pode-se identificar as competências dos gestores de micro e pequenas empresas de moda de Fortaleza; ressaltando-se que as competências de relacionamento interno e externo agruparam a maior variedade de conhecimentos; habilidades e atitudes.

URL: http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/cp112664.pdf

 

COOPERAÇÃO E CAPACIDADE COMPETITIVA EM REDES INDUSTRIAIS: REDES, PROJECTOS E DÍADES NA INDÚSTRIA TÊXTIL E DO VESTUÁRIO.  2009

Autor: João Carlos De Sousa Areias

Orientador: Vasco Eiriz e Elisabete Cabeço Silva

Tipo: Doutorado

Instituição: UMINHO - Universidade do Minho

Resumo: A relevância dos relacionamentos é uma realidade incontornável na existência de qualquer empresa todas as empresas criam, desenvolvem e gerem relacionamentos com outras empresas e organizações de forma mais ou menos rotineira. No entanto, as empresas nem sempre possuem a consciência das implicações que decorrem das redes inter-organizacionais e, ainda menos, das implicações que podem vir a existir. A investigação apresentada nesta tese analisa essas questões, estudando quatro casos desenvolvidos no âmbito da indústria têxtil e do vestuário portuguesa. Os casos são analisados com base em quatro unidades de análise: empresa, díade, projecto e rede de relacionamentos. A análise tem por base um modelo conceptual, designado por modelo de cooperação inter-organizacional, que deriva da revisão da literatura e incorpora os seguintes constructos: actividades, actores e recursos; cooperação interorganizacional; cooperação estratégica; e capacidade competitiva. A indústria têxtil e de vestuário possui uma elevada expressão ao nível nacional e atravessa um período de acentuada mudança, que está a originar a transição dos paradigmas que serviram de base ao tecido industrial. Recorrendo a dados qualitativos recolhidos através de 45 entrevistas e fontes documentais em 32 empresas, a tese analisa de que forma é possível materializar o desenvolvimento interorganizacional em rede para gerar capacidade competitiva, perceber como as empresas sentem e reagem à evolução do seu contexto e como a evolução das interacções inter-organizacionais é traduzida na estratégia. O contributo da investigação para a teoria é materializado através do modelo conceptual original, do enquadramento dos projectos e das redes de projectos nas redes industriais, do enquadramento da análise inter-organizacional num sector de actividade específico e do desenvolvimento na aplicação das metodologias qualitativas na investigação em ciências empresariais. Em termos empíricos, a investigação vem alertar para a necessidade das empresas pensarem a sua rede de relacionamentos de um forma mais estruturada e como potencial fonte de vantagem competitiva, evidenciando o papel que as díades, os projectos e a rede de relacionamentos desempenham na capacidade competitiva da empresa.

URL: http://hdl.handle.net/1822/10167

 

COOPERATIVISMO E COOPERATIVAS DE TRABALHO: O CASO DOS "GRUPOS DE TRABALHADORES EM CONFECÇÕES DE LIMA CAMPOS", MARANHÃO. 2003

Autor: Cinthia Regina Nunes Reis

Orientador: Josefa Salete Barbosa Cavalcanti

Tipo: Dissertação

Instituição: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco

Resumo: A criação de cooperativas passou a ser um fenômeno em expansão nas cidades do interior nordestino, conseqüência da reestruturação produtiva do setor têxtil, que para enfrentar a concorrência dos produtos externos adotou, dentre outras medidas, o deslocamento de plantas fabris e a terceirização. O problema é que estas cooperativas após a modificação no artigo 442 da CLT, puderam ser criadas para atender a demandas de empresas específicas, contribuindo com a precarização das relações de trabalho, na medida em que possibilitam a seus contratantes a utilização de força de trabalho sem o ônus de sua gestão direta e dos custos presentes no contrato de trabalho, rompendo com os princípios e valores estabelecidos pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em particular com a busca da emancipação do trabalhador frente ao capital. Nesta dissertação procuramos problematizar a relevância das cooperativas de trabalho na emancipação do trabalhador e buscamos com base num estudo de caso da indústria de vestuário, os Grupos de Trabalhadores em Confecções de Lima Campos, compreender as condições necessárias para a sua atuação no contexto social atual, focalizando as relações entre as cooperativas e as mulheres, principais trabalhadoras

URL: http://www.repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9832?show=full

 

DO COMÉRCIO DE RETALHOS À FEIRA DA SULANCA: UMA INSERÇÃO DE MIGRANTES EM SÃO PAULO. 2002

Autor: Sueli de Castro Gomes

Orientador: Heinz Diete Heidemann

Tipo: Dissertação

Instituição: USP – Universidade de São Paulo

Resumo: O comércio de retalhos e resíduos têxteis está localizado nas ruas do Brás, antigo bairro industrial e operário da cidade de São Paulo. Esse bairro, hoje, concentra um grande número de indústrias e lojas de confecções, que vendem no atacado e no varejo para "sacoleiras" de todas as partes do Brasil. O comércio de retalhos vai nascer nos interstícios das antigas indústrias têxteis e, posteriormente, se alimentar do rejeito da indústria da confecção que fornece, diariamente, toneladas de resíduos e retalhos para serem comercializados pelos "retalheiros". Uma parte desses retalhos e rejeitos é comprada por costureiras da Grande São Paulo e até mesmo por "sacoleiras", sendo que a maior parte dessa mercadoria é enviada para Santa Cruz do Capibaribe - cidade do interior pernambucano, que constitui em pólo de confecções de "sulanca". São vestuários de qualidade considerada inferior, consumidos, predominantemente, por uma população de baixa renda. O nordestino de menor poder aquisitivo passa a ser consumidor do rejeito das confecções do Centro Sul. O comércio de retalhos e resíduos é controlado, predominantemente, por migrantes nordestinos, formando uma rede de pessoas e mercadorias em torno dessa atividade. Desta forma, procuramos estudar como tais migrantes foram mobilizados para trabalhar nesse comércio nas ruas do Brás. Estudamos as transformações do bairro, desde a ocupação dos italianos até a chegada dos nordestinos, no sentido de entender a presença do comércio em suas ruas. Ao identificar as conexões que esse espaço mantém com outros espaços, construindo uma malha de homens e mercadorias, optamos por seguir a circulação da mercadoria - retalho até o seu destino final, qual seja, as feiras da sulanca de Pernambuco. Dentre as múltiplas problematizações que a pesquisa traz à tona, destacamos as redes sociais como um instrumento mobilizador do migrante comerciante autônomo de retalhos contribuindo para a ampliação do capital.

URL: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-13082007-153557/pt-br.php

CAPACIDADE DE CARGA, SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS E CLASSIFICAÇÕES POSTURAIS NA ATIVIDADE DE COSTUREIRAS. 

Autor: ELISANDRA MONTES  PIZYBLSKI

Orientador: Antonio Augusto de Paula Xavier

Tipo: Mestrado

Instituição: UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná    

Resumo: O objetivo deste estudo foi encontrar correlação entre as posturas adotadas e os respectivos riscos posturais, a dor e/ou sintomas musculoesqueléticos e a capacidade de carga em costureiras de indústrias de confecção de vestuário da cidade de Ponta Grossa, Paraná. A amostra foi composta por costureiras do gênero feminino. O problema que se avista para a presente pesquisa centra-se: De que maneira, as posturas e a força de preensão manual aplicadas e utilizadas no trabalho, afetam a sintomatologia da dor e os sintomas musculoesqueléticos, em trabalhadoras de indústrias de confecção? O referencial teórico pautou-se em: indústria têxtil, características da indústria de confecção de vestuário, ergonomia, postura, efeitos causados ao trabalhador na postura sentada, coluna vertebral e a postura sentada, avaliação ergonômica, métodos de avaliação de análise postural, avaliação dos sintomas musculoesqueléticos e sua localização e avaliação da capacidade de carga. Quanto à abordagem metodológica, a pesquisa classifica-se como quali-quantitativa, descritiva e de levantamento. A pesquisa foi desenvolvida em cinco empresas do ramo de confecção do vestuário, totalizando 57 costureiras. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram questionários, entrevistas, o método REBA (Rapid Entire Body Assessment) para avaliação das posturas, o Diagrama de Corlett e Manenica para a localização da dor nos segmentos corporais e intensidade e dinamômetro para medir a força de preensão manual. A pontuação média no método REBA da amostra foi de 4,75 (± 0,46). A maioria das costureiras (80,70%) respondeu que possui dor em algum segmento corporal, ou em membros superiores ou inferiores, e apenas 19,30% da amostra disse não sentir desconforto. Os segmentos corporais que as costureiras da amostra não apresentaram dor foram: a bacia, o braço esquerdo, o antebraço direito e o punho direito. Com relação aos membros superiores, o que apresentou maior relato de dor foi a região lombar, com 40,35%. A segunda região de maior dor é a cervical, com 36,84%, seguido da região da costa média com 24,56%. A quarta região foi o pescoço, com 22,80% e a quinta foi a costa superior, com 17,54%. Com relação aos membros inferiores, a maior queixa de dores foi nas pernas, com 56,14%, contra apenas 5,26% nas coxas. A média da capacidade de carga das costureiras, medida através da força de preensão manual foi de 24,7 quilos (± 5,81). Os resultados das correlações entre as três variáveis: postura, dor e capacidade de carga apresentaram correlação fraca ou ausente, pois a correlação entre postura e dor foi ausente, e as correlações entre postura e dor e entre dor e capacidade de carga foram de r: 0.017. Acompanhando o trabalho das costureiras, foi possível identificar que as principais posturas adotadas ao longo da jornada laboral podem contribuir para o desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas.

URL: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2394

 

ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA DOS DESEMPREGADOS DA INDÚSTRIA CALÇADISTA DE FRANCA – SP. 2001

Autor: José Ronaldo Teles

Orientador: José Walter Canôas

Tipo: Tese

Instituição: UNESP – Universidade Estadual Paulista

Resumo: A Estratégia de Sobrevivência dos Desempregados está entre as principais preocupações sociais da atualidade. O presente estudo teve como objetivo saber como os desempregados sobrevivem mesmo estando desempregados, sem salários, sem renda, principalmente nos momentos de crises do setor calçadista, das três últimas décadas do século passado, ou seja, de 98 a 2000. Para compreender a questão do desemprego, na cidade de Franca, foi necessário fazer também uma análise das condições das indústrias calçadistas, onde pôde-se detectar as principais causas das crises que ocorrem periodicamente durante o ano, mais conhecida como sazonalidade do setor calçadista, que é uma das principais razões da flutuação do desemprego. Chegou-se a esse resultado por meio de uma vasta e demorada pesquisa, documental e de campo, com inúmeras entrevistas com empresários, diretores, presidentes de sindicatos, entre outros, ligados ao setor calçadista, no sentido de não só buscar as razões, os meios e os recursos utilizados para superar as crises, como também para evitar as demissões e assegurar a manutenção do emprego. Mas, a pesquisa demonstra que, diante das periódicas crises ou mesmo da sazonalidade, a demissão é mesmo inevitável. Foi com base nessa realidade que centramos a nossa busca em torno das estratégias de sobrevivência dos desempregados. E são eles próprios quem respondem sobre as suas condições, ou seja, como conseguem suprir suas necessidades básicas mesmo sem os recursos que se obtêm quando empregados. Apesar da imensa relação de opções citadas pelos desempregados, como recursos de sobrevivência, a pesquisa identificou outras razões da precariedade dos trabalhadores da indústria calçadista, através das entrevistas e dos seus próprios depoimentos, onde então se percebe a falta de uma consciência crítica, de uma organização política…

URL: http://base.repositorio.unesp.br/handle/11449/106104

 

FACES DA SUBCONTRATAÇÃO DO TRABALHO : UM ESTUDO COM TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA CONFECÇÃO DE ROUPAS DE CIANORTE E REGIÃO, AS. 2009

Autor: Angela Maria De Sousa Lima

Orientador: Angela Maria Carneiro Araujo

Tipo: Doutorado

Instituição: UNICAMP - Universidade Estadual De Campinas

Resumo: O setor de confecções de roupas de Cianorte configura-se como uma rede de terceirização, caracterizada pelo redimensionamento do trabalho subcontratado (cooperativo, faccionista, domiciliar, formal, informal) e pela presença intensiva do trabalho precarizado das mulheres. Tal constatação nos impulsionou a investigar as razões que levaram esse setor a intensificar essa rede de subcontratação do trabalho e as características dos trabalhadores empregados nesse segmento a partir das mudanças provocadas pela reestruturação produtiva. O município em estudo contém um aglomerado produtivo recente (APL) que mantém um padrão de especialização regional de produção de jeans e de roupas femininas ("modinha"). A pesquisa procurou entender o redimensionamento entre os diversos tipos de contratos de trabalho, alguns tradicionalmente presentes nesse setor como a facção, ocorrido com o processo de rearranjo produtivo local, que sobrevive às rápidas mudanças ditadas pela moda em um contexto de significativa flexibilização, sustentada à custa da exploração crescente de muitas trabalhadoras e trabalhadores sem registro em carteira. Procurou-se com esta pesquisa compreender o processo histórico de industrialização de roupas no município, o perfil das trabalhadoras e trabalhadores formais, informais e que se encontram recentemente na condição de desempregadas(os); conhecer as conseqüências provocadas pelos processos de flexibilização, informalidade e terceirização nas condições e relações de trabalho que envolvem particularmente as mulheres, compreender as razões da persistência do trabalho das mulheres nas facções e no domicílio; entender que novos elementos caracterizam esse setor produtivo na região, dando especial atenção às questões de gênero e à divisão sexual do trabalho nas empresas formais, nas facções, no domicílio e nas cooperativas de modo a mostrar como se alteram as relações entre os elos da cadeia, bem como o uso do trabalho de homens e mulheres em cada um deles. Entre os achados da pesquisa, destacamos a ocorrência de uma "nova informalidade", "não-transitória", que pode ser compreendida como relações de trabalho que conservam aspectos tradicionais, mas estão associadas a novos processos de subcontratação, nos quais vigoram a precariedade e a ilegalidade. Como exemplo dessas novas configurações cabe mencionar as chamadas "facções masculinas" de customização de calças jeans e as cooperativas de costura e de bordado formadas em distritos circunvizinhos, como recurso das empresas na busca pela redução de custos. Em síntese, se por um lado o processo de reestruturação do setor de confecções na região de Cianorte ampliou os mecanismos de flexibilização e modernização da produção de roupas, por outro, intensificou a precarização do trabalho, especialmente para as mulheres, combinando novas estratégias de organização da produção com a manutenção de formas antigas de trabalho

URL: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000446616

FATORES DE IMPACTO NA ROTATIVIDADE DOS FUNCIONÁRIOS NO SETOR INDUSTRIAL DO VESTUÁRIO: ESTUDO DE CASO NO APL DE CONFECÃO NA REGIÃO SUDOESTE DO ESTADO DO PARANÁ.

Autor: ROSEVETE MARTA MARCELLO TESSER

Orientador: Sandra Maria Coltre

Tipo: Mestrado

Instituição:  UNOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Parana 

Resumo: As transformações inerentes às mudanças políticas e econômicas interferem no ambiente organizacional e desafiam a área objetivo de gestão de pessoas no que tange a atração e retenção de pessoas. Com de identificar quais os fatores impactam a rotatividade no setor industrial do vestuário do Sudoeste do Paraná, empresas e funcionários que compÃem as empresas deste segmento participaram da pesquisa. Portanto na metodologia utilizou-se a pesquisa exploratória e descritiva para um levantamento de abordagem quali-quantitativa. Os dados foram coletados no período de junho a outubro de 2015 em 41 indústrias do setor do vestuário da região Sudoeste do Paraná. A coleta foi realizada por meio de um questionário aplicado a 207 funcionários que voluntariamente solicitaram seu desligamento e 211 questionários foram aplicados nas indústrias que registraram desligamento de funcionários neste período. A escala de Likert foi o meio de detectar a frequência das opiniões dos funcionários e empresas respondentes da pesquisa. Para proporcionar maior consistência às conclusões, os dados foram submetidos a tratamento estastico, utilizando-se do Diagrama causa e efeito e do GrÃfico de Pareto. As análises estatísticas foram elaboradas no software Minitab, versão 17. Constatou-se que os fatores que impactaram para o desligamento voluntário, do funcionário da indústria do vestuário do Sudoeste do Paraná, são fatores relacionados aos motivos pessoais, a mudança de cidade e mudança para o setor não industrial, o fator salário também teve sua relevância. Dentre os fatores que impactaram para o desligamento do funcionário pela indústria, a situação financeira por conta do cenário econômico atual foi o que mais levou a indústria a desligar pessoas no período da pesquisa, porém como fatores internos o cumprimento das metas de produção e absenteísmo leva à área de gestão de pessoas ou recursos humanos das empresas a necessidade de, implantar ações que possam minimizar estes fatores. Portanto, observa-se com a pesquisa que, independente do cenário econômico e ou os desligamentos voluntários dos trabalhadores, ambos trazem consequência seja no aspecto ecônômico, financeiro ou social das empresas e famílias que atuam no setor.

URL: http://tede.unioeste.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2088

 

Relações no Trabalho
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